terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Um dia de Natal

Num dia de Natal, a Clara estava muito ansiosa, porque tinha mandado uma carta ao Pai Natal pedindo estes presentes: um skate, um colchão para andar de joelhos às lutas, uma bicicleta, uma flauta, uma trompete, um violino e um CD com umas músicas em inglês.
Foi dormir quando, de repente, ouviu o Pai Natal cantar:
Tempo vai,
Tempo vem,
Meu amigo não é ninguém.
Admirada com o que ouvia, dirigiu-se à margem do rio gelado e, ao tocar no Pai Natal, ouviu novamente:
Tempo vai,
Tempo vem,
Dorme, dorme, Clarinha
Dorme muito bem.
De repente acorda e grita:
— É Natal, É Natal,
Salvação e luz!
É Natal, É Natal!
Já nasceu Jesus!
E então foi espreitar debaixo da árvore e disseram todos em coro:
— Temos todos os brinquedos que pedimos, iupiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! O Natal é espectacular!
E, a partir daí, todos os anos no Natal a Clara ouve o Pai Natal cantar:
Tempo vai,
Tempo vem.
Dorme, dorme, Clarinha,
Dorme muito bem.
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FELIZ NATA E BOM ANO NOVO!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

VIAGEM AO EQUADOR

Um dia, o meu padrinho fez as malas e esperou pelo avião para o Equador.

Apanhou o avião e lá foi ele.


Quando chegou, pegou na sua bicicleta e foi explorar. Encontrou grutas com morcegos e animais exóticos, visitou uma tribo de índios muito maus, passeou pela costa de areias douradas, navegou em rios gigantes e conheceu novas pessoas que se tornaram suas amigas.
Ele foi a uma cidade muito popular, com muitas lojas de roupas e sapatos, e restaurantes cheios de pessoas.
Enquanto caminhava, caiu num buraco muito fundo e mal cheiroso, ou seja, o esgoto!
Ele tentou sair dando muitos saltos, mas não conseguiu. Então começou a gritar, mas ninguém parecia ouvi-lo, até que fez tanto barulho ao bater com o sapato no cano – Pum… Pum... Pum…!!! – que chamou a atenção de um senhor que o ajudou a sair do esgoto.

E então, logo que regressou a Portugal (a sua casa), contou à família inteira o que aconteceu e deram-lhe a ideia de fazer um livro.
E cada aventura super-excitante que tinha, escrevia-a logo no livro.
No dia 10 de Abril popularizou o livro e fez muitos lucros, porque toda a gente o queria comprar
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quinta-feira, 18 de março de 2010

PINTO PINTÃO - O COMILÃO

Num dia solarengo, um pinto chamado Pinto Pintão, famoso por tanto comer, foi à procura de qualquer coisa para comer.
Ia a atravessar a estrada, quando viu uma massaroca de milho. Ao ir apanhá-la, passaram as tropas do rei e levantaram muito pó.
Quando aquela poeirada baixou, o Pinto Pintão ia apanhar o milho, mas este não estava em lado nenhum.
Então, ele disse:

— Deve ter sido o rei D. Anfonso Henriques, o Conquistador.
E dirigiu-se imediatamente para o castelo.
No caminho deparou-se com uma raposa e disse-lhe:

— Sai da frente, para eu passar.
Mas a raposa não lhe ligou nenhuma.
Então, o Pinto Pintão abriu o bico e… zás engoliu a raposa.
Passado algum tempo, o Pinto Pintão deparou-se com um rio e disse-lhe:

— Sai da frente, para eu passar.
Mas o rio não respondeu e o Pinto Pintão abriu o bico e… zás engoliu o rio.
Passado mais algum tempo, encontrou um pinheiro no meio da estrada, e então disse-lhe:

— Sai da frente, para eu passar.
Mas o pinheiro não se mexeu.
Então o Pinto Pintão abriu o bico e… zás engoliu o pinheiro.
Quando chegou ao palácio, disse:

— Qui, quiri, qui. Meu bago de milho, quero já aqui.
O rei mandou-o para a capoeira, mas ele vomitou a raposa e a raposa comeu tudo.

— Qui, quiri, qui. Meu bago de milho, quero já aqui.
Então o rei mandou-o para o estábulo, mas o Pinto Pintão vomitou o pinheiro e partiu o portão.

— Qui, quiri, qui. Meu bago de milho, quero já aqui.
Então o rei mandou-o para o forno, mas o Pinto Pintão vomitou o rio que apagou o lume.

— Qui, quiri, qui. Meu bago de milho, quero já aqui.
O rei teve mesmo de lhe dar o bago de milho.
Feliz cantou:

— Qui, quiri, qui. Meu bago de milho, já eu o tenho aqui.
Então o Pinto Pintão virou as costas ao rei e ao palácio e a partir daí nunca mais foi incomodado nem roubado.

Fim

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

SE EU PUDESSE VOAR























Se eu pudesse voar, ia para a escola mais depressa. Ir a Lisboa, por exemplo, era muito mais rápido.
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Mas eu é que ia adorar, pois o meu desejo é voar. Se eu fosse a única, podia esconder-me nos telhados das casas. Assim ninguém me descobria. E era bom quando os ladrões nos assaltassem ou às nossas casas.
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Assim, podia pregar partidas mais facilmente aos meus amigos, que iam ficar com medo, porque não sabiam quem lhes tinha tocado.
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Podia andar nos tectos das casas e sentar-me no topo das árvores. Via os ninhos dos ramos mais altos e, no campo, ia até sítios sem caminhos a pé. Podia entrar em parques, sem pagar, e podia fazer tantas coisas divertidas!
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Mas infelizmente não posso voar, nem nunca poderei!
Fico triste por isso.







segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A GRANDE DESCOBERTA

Num dia solarengo, dois irmãos iam a caminho da escola…

- Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Socorro!

A irmã mais nova caiu num grande buraco que estava em obras. O irmão mais velho, muito aflito, sem saber o que fazer, atirou-se também para o buraco.

A irmã mais nova, contente por ver o seu irmão, mostrou-lhe a sua descoberta, e ficaram ambos extasiados, surpresos, pois nunca tinham visto nada assim!

De repente, viram a Pequena Sereia, com a aparência da Branca de Neve e a voar como o Peter Pan.

Ao vê-la, acharam-na muito bonita. Distraídos, tropeçaram num fóssil pré-histórico e então caíram num buraco tão fundo que só terminou nas suas camas. E a irmã mais nova disse:

- Afinal foi só um sonho! – E suspirou de alívio.

E tu, será que também tens sonhos assim? Então tenta, tenho a certeza que vais ter sonhos fantásticos.